Animando Documentos:

Simpósio “O documento fotográfico pesquisado: projetos museográficos e montagem de exposições”
14 de novembro de 2008 - 14h

Coordenação Profa. Dra. Liliane Guterres (NAVISUAL UFRGS, UCS e UNILASALLE)

Palestrantes:
Ivo Canabarro (Unijuí) – “A utilização da fotografia para a construção do conhecimento histórico”
Rafael Devos (BIEV e NAVISUAL, UFRGS) - “Animando documentos: coleções de crônicas etnográficas em vídeo, animações de fotografias e material iconográfico com documentos sonoros na montagem de narrativas em hipermídia.”
Ceres Storchi (Arq. UFRGS) - “O documento fotográfico como suporte de interpretação museográfica”
Debatedora: Jeniffer Cuty (PROPUR/UFRGS)

Animando Documentos: Coleções de crônicas etnográficas em vídeo, animações de fotografias e material iconográfico com documentos sonoros na montagem de narrativas em hipermídia
Rafael Victorino Devos
Doutor pelo PPGAS - UFRGS. Pesquisador Associado BIEV – PPGAS - UFRGS

Este texto apresenta questões teórico-metodológicas sobre a montagem de narrativas etnográficas em vídeo a partir da construção de coleções etnográfica
s de imagens em vídeo da cidade no Banco de Imagens e Efeitos Visuais, pertencente ao PPGAS - UFRGS. O BIEV é um grupo de pesquisa que articula antropologia urbana e antropologia visual na pesquisa com imagens e através de imagens sobre a memória coletiva, os itinerários urbanos e as formas de sociabilidade do mundo urbano contemporâneo, com especial atenção para a cidade de Porto Alegre/RS. Os pesquisadores do grupo, coordenado pelas Profas. Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha, desenvolvem pesquisas etnográficas desde a graduação até a pós-graduação, envolvendo tanto a produção de imagens com fotografia, vídeo, som e mesmo com a escrita, quan
to pesquisam e realizam um tratamento documental de imagens de acervo, formando coleções de imagens que destinam-se a bases de dados, que articulam novas narrativas a partir de uma reflexão sobre Tempo e Cidade. Novamente, tais narrativas são reunidas em coleções e bases de dados, destinadas à consulta em ambiente interativo hipermídia, em DVD´s interativos e, atualmente, na web, fase em que a pesquisa se encontra, de adequação de sua base de dados para um novo sistema de banco de mídias.
Portanto, o objetivo final destas pesquisas etnográficas não é a cláss
ica monografia sobre esta experiência, nem tampouco, no campo da antropologia visual, um “filme etnográfico”, ainda que tais obras estejam contempladas na atuação de seus pesquisadores. Reunir a produção etnográfica com imagens no conjunto de outras imagens, produzidas por outros pesquisadores em outros trabalhos de campo, e ainda colocá-las em diálogo com as imagens produzidas por fotógrafos, cineastas, cronistas, insere a própria produção do pesquisador no contexto de acervos, imagem-memória, patrimônio etnológico da cidade, na medida em que as narrativas produzidas a par
tir destas coleções propõe a reflexão sobre a passagem do tempo e as transformações da cultura e da sociedade.
        Vejamos, como exemplo de produção hipermídia, o DVD interativo, produzido a partir da tese “A Questão Ambiental sob a ótica da antropologia dos grupos urbanos nas ilhas do Parque Estadual Delta do Jacuí, Porto Alegre, RS.” (DEVOS, 2007).




Quando nos referimos a estas narrativas hipermídia, estamos falando da produção, no caso do vídeo, por exemplo, do que chamamos de crônicas etnográficas, vídeos de curta duração que destacam um aspecto da etnografia, uma narrativa oral, a trajetória de um narrador, uma prática cotidiana, uma forma de sociabilidade, um aspecto da paisagem urbana. São narrativas pensadas na forma de fragmentos desse patrimônio etnológico urbano, as crônicas, propositalmente, situam o espectador em determinado contexto, apresentam uma narrativa, revelam determinados significados relacionados a certos grupos urbanos e certas dinâmicas culturais, e se encerram com uma provocação, uma questão que demanda uma nova narrativa. São feitas, portanto, para não serem descobertas isoladamente, mas para se relacionarem através de links, ou laços, que se expressam neste caso em menus e sub-menus, que contam com essa atitude de curiosidade, de “pesquisa” a ser despertada no usuário/leitor, que irá então montar seu percurso pelas opções disponíveis, “jogar” com esses fragmentos de memória, da mesma forma como uma narrativa oral segue os “jogos da memória” (ECKERT e ROCHA, 2005), entre aquilo que a lembrança ilumina e aquilo que permanece no esquecimento.



Atualmente, o trabalho do grupo tem sido o de viabilizar as bases de dados que serão articuladas para a produção desse tipo de “tela de consulta”, pensando na idéia de um museu virtual. É o chamado tratamento documental, que já situa a produção etnográfica numa reflexão sobre a produção do documento etnográfico, que testemunha o encontro com o Outro e marca o ponto de partida das interpretações de sentido.
      Vejamos outro exemplo, o DVD interativo “No Mercado tem tudo que a boca come: estudo antropológico sobre cotidiano e sociabilidade nos mercados de rua no mundo urbano contemporâneo” (VEDANA, 2008).
      Nesta apresentação, não darei destaque ao trabalho com vídeo, mas a outras narrativas que são produzidas neste contexto, que articulam seqüências de imagens produzidas a partir de aquarelas, fotografias antigas, imagens retiradas de publicações, que são tensionadas em uma narrativa, relacionadas entre si e também com imagens em vídeo da paisagem da cidade, narrativas orais e imagens sonoras que irão então conduzir o sentido de uma leitura para essas imagens inicialmente fixas.
      Este é certamente um recurso já clássico do documentário e na montagem de exposições, não é do ponto de vista técnico que pretendo apresentar uma reflexão aqui (ainda que possamos discutir no debate as questões técnicas), mas sobretudo do ponto de vista do processo de concepção dessas narrativas que creio que podemos avançar na discussão do seminário.
      Vejamos a narrativa deste DVD intitulada “Les Halles”:



É preciso dizer que essas narrativas se originam de um processo de pesquisa que muitas vezes inicia com a produção de imagens em trabalho de campo, sob o desafio de “traduzir” através das imagens fixas, em movimento, sonoras, e mesmo através de imagens literárias, o que Ana Luiza Carvalho da Rocha (1999) definirá como as invariantes nas formas de ser e estar no mundo dos grupos com os quais pesquisamos: seus gestos, suas posturas, seus enunciados, sua estética cotidiana, e, sobretudo, o sentido dessas formas da vida social, no sentido como Simmel (2004) as entende, uma forma que se move no tempo, mas cujos contornos permanecem, são identificáveis, delimitam fronteiras sociais e culturais, pois fundam o próprio social. Dando seqüência a este esforço, é que partimos para outra dimensão da pesquisa, que é a busca de imagens na memória visual, sonora, escrita da cultura urbana, que se apresentem sob o mesmo simbolismo para expressar determinadas camadas da memória coletiva. Para usar a expressão de Lévi-Strauss (1996) partimos em busca de imagens que mostram com o que “se parecem” os eventos, os episódios, os instantes narrados. Novamente, não estamos em busca de evidências de um passado nas imagens, mas de formas de evocar lembranças na ausência mesmo de imagens que relatem a experiência de grupos sociais menos estabelecidos na cidade, pontos de vista não registrados, representações que se diferenciam do olhar do fotógrafo, pintor, cineasta autor destas imagens de acervo, mas que dialogam com o seu gesto fotográfico, artístico. 
      É portanto uma interpretação complexa sobre o documento que será “animado”. Ela leva em conta questões fundamentais como a linguagem visual (enquadramento, iluminação, cores, tons, composição) em seus recursos expressivos, no sentido do que essa imagem dá destaque. Mas essa interpretação é complexificada por outras questões também, que se evidenciam quando o documento é relacionado a um conjunto de documentos. É esse o processo documental, voltado para formação de coleções, que me refiro aqui. Reunir imagens de acervo às imagens que são produzidas na pesquisa provoca um distanciamento por parte do pesquisador, de forma a interpretar as imagens que resultaram do encontro etnográfico para além de sua experiência empírica, para além do momento histórico do encontro etnográfico. Pensar as “invariantes” das formas de ser e estar dos grupos urbanos nos leva a pensar também as “invariantes” nas formas adotadas na linguagem audiovisual, na linguagem visual, sonora para expressar as formas da vida social. Há recorrências também no gesto cinematográfico, fotográfico, pictórico que origina imagens técnicas, que visa traduzir uma experiência de encontro com a alteridade. Essas recorrências são tão importantes quanto o contexto a partir do qual as imagens são geradas. Seguindo a pista deixada por Bachelard (2000), partimos em busca da potência poética das imagens, sua origem onírica, sua capacidade de despertar novas imagens mentais, pela própria dinâmica de seus elementos visuais: linhas, direções do olhar em pontos de fuga, contrastes, proporções, que vão ampliar a força do instante, que para Bachelard (1988), é ponto de começo, de desvio na forma de pensar as descontinuidades do tempo. A imagem fixa é puro dinamismo na provocação que propõe ao olhar. Nada de novo, se persarmos do ponto de vista da semiótica, tomando a fotografia por sua abertura de sentidos, mas ao pensarmos uma seqüência de imagens, voltamos para o campo da narrativa, pensamos então que a imagem permanece no campo polissêmico, mas converge na seqüência narrativa para a abertura de um “mundo” (RICOUER, 1994) de sentidos, para uma dinâmica de correlações das formas.
      Articular a produção das imagens com a montagem de narrativas é mediar a reflexão sobre a produção do documento, o “estar lá”, em campo, de Geertz (2002) com uma reflexão sobre a produção de narrativas com esses documentos (o “estar aqui”). São “filmes de memória”, como afirmam MacDougall (1999) e também Eckert e Rocha (2005), que se originam desse tempo que segue correndo do momento da captação da imagem até a sua edição, que são produzidos a partir de um certo distanciamento do momento presente, imediato, do encontro etnográfico, refletindo sobre processos sociais e formas culturais de viver e pensar o Tempo, que só podem ser expressos a partir de um rico conjunto de imagens. Da mesma forma, a “cidade filmada” que se expressa nesses filmes, no sentido proposto por Comolli (1995), que só é visível na narrativa do filme, não é um retrato imediato da “realidade”, mas uma cidade no tempo, plena de camadas de duração.  
Estas coleções não são apenas uma forma de acervar imagens referentes a lugares ou fatos relevantes para a memória da cidade. São imagens produzidas já no contexto de uma reflexão sobre a memória coletiva, são “filmes de memória”, no sentido de expressarem a forma como imaginamos, como estetizamos por imagens a passagem do tempo e suas discontinuidades, como afirmam Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert (2005). São o tratamento audiovisual(SALLES, 2005) dado pela equipe a determinados fenômenos sociais, enquanto “tradução” da dimensão estética dos universos simbólicos urbanos para o vídeo. Tais imagens se originam do estudo das suas condições de produção, seus resultados obtidos na qualidade e densidade das imagens produzidas, revelando possibilidades inexploradas ou a serem aprofundadas. Entre alguns destes fenômenos, que vimos discutindo nas reuniões de pesquisa do grupo, estão as formas de sociabilidade nas ruas, praças, largos e demais espaços de encontros cotidianos, as formas de compreensão da transformação da paisagem riograndense e das formas de uso e ocupação de seus territórios, e ainda as “ruínas” e a constante destruição/reconstrução e sobreposição de referências temporais na paisagem urbana.  Estas são as coleções de imagens que vêm sendo trabalhadas pelos pesquisadores, como “A Poeira do Tempo” (Rafael Devos, Patrick Barcelos, Rodrigo Ramos, Ana Luiza Carvalho da Rocha), “Jogo, Espaço Público e Sociabilidade” (Rafael Lopo, Viviane Vedana), “Cidade e Ruínas” (Anelise Gutterres e Stéphanie Bexiga)
Neste texto, especialmente, gostaria de discutir o tratamento documental (do processo de gravação ao processo de montagem de acervos que antecede a edição de narrativas) de algumas destas coleções, relacionadas a determinados fenômenos importantes para a pesquisa do BIEV. Sobretudo, abordamos atualmente o desafio de compor um acervo de muitas narrativas orais no contexto das demais imagens referentes às “artes de dizer” (CERTEAU, 1994) e às praticas cotidianas de narradores (em maioria velhos) que se lançaram, junto com a equipe de pesquisa/gravação no processo de reflexão sobre a passagem do tempo e as transformações ocorridas nas paisagens e nos estilos de vida da cidade e do campo, a partir de suas experiências de lugares. 
Portanto, este texto apresenta as contribuições de uma pesquisa em antropologia, situada entre os estudos da memória coletiva, das formas de sociabilidade e dos itinerários dos habitantes das cidades brasileiras, na qual o vídeo, ou melhor, a imagem (visual e sonora), é muito mais do que uma ferramenta de pesquisa, pois se apresenta como parte do próprio objeto pesquisado e da própria reflexão que produz conhecimento. Lidar com imagens de acervo é assistir, editar, retroceder, separar e reunir as “imagens do tempo”, pensando a distância entre o momento que gerou essa imagem (o encontro etnográfico) e o momento em que essas imagens passam a se aproximar de outras narrativas orais, de outras sequências de imagens, pelos laços simbólicos que as aproximam em narrativas possíveis. São imagens sobre a memória, e que se tornam memória igualmente. Rompendo com o “presente etnográfico” (GEERTZ, 2002), muitas vezes, estamos lidando com “personagens” elaborados na narrativa audiovisual a partir das narrativas e de imagens de fazeres cotidianos de informantes que já faleceram, a partir das imagens de espaços que desapareceram e de narrativas que remetem a outros lugares, pessoas e fenômenos sociais de outros tempos. Nosso objetivo não é constituir um acervo histórico de documentos originais, mas sim uma coleção de narrativas que no seu conjunto expressam esse pensamento inteligente sobre o tempo e a transformação da cultura e da sociedade.
      É neste sentido que acreditamos poder acrescentar algumas reflexões ao campo que discute a produção de documentários, situando a imaginação criadora como elemento de ligação entre produtores de documentários, personagens do filme e espectadores, pois, conforme o antropólogo Gilbert Durand (2001) pensamos por imagens, construímos a realidade social através de imagens. Trabalhar com um acervo dessas imagens e montar narrativas é refletir sobre a qualidade dessa restituição da imagem (da imaginação) do Outro.
Partindo de uma postura hermenêutica (RICOUER, 1994) na construção de narrativas, e fenomenológica na investigação de fenômenos sociais a partir das formas (SIMMEL, 2004) pelas quais estes se constituem enquanto representações simbólicas das formas de ser e agir dos grupos humanos no mundo, é que orientamos as escolhas de montagem a partir desse tratamento documental. Seguindo o pressuposto de que há um "todo" a que as imagens, em fragmentos, estão inicialmente referidas, qual seja, a memória coletiva da cidade, expressa nas narrativas, nas práticas e sociabilidades. 
      Nesse sentido, a produção de coleções de imagens se apresenta como o procedimento em que o pesquisador irá reunir essas tentativas de registro dessas formas da vida social, enquanto invariantes tanto do "texto" nativo (ações, gestos, posturas, objetos, enunciados) quanto das formas de registro (seqüências de imagens articuladas entre travellings, planos e contra-planos, a escolha de determinados ângulos e enquadramentos, etc). Na seleção das imagens e na sua reunião em pequenos conjuntos há, portanto, o pressuposto de que tanto o que a imagem mostra, quanto os dispositivos técnicos e cênicos escolhidos se assemelham, se aproximam. É nessa identificação de semelhanças entre conjuntos de planos, e de diferenças entre seqüências de imagens, que reside o estabelecimento de eixos narrativos para a produção de documentários, crônicas, etc. 
Identificar portanto este conjunto de imagens implica uma ruptura epistemológica com o "roteiro inicial" formulado para abordagem do fenômeno estudado, baseado em pressuposições, intenções de pesquisa e afirmativas teóricas que são próprias às tradições narrativas a que se filia o antropólogo. Essa desconstrução das imagens pré-dadas sobre o Outro é necessária para se atingir as formas de ser e estar do Outro no mundo, seus esquemas de pensar e agir interpretados pela imagem em movimento nos deslocamentos constantes da equipe de gravação em razão de sua aproximação ou distanciamento corporal do fenômeno estudado.
Tais “enquadramentos” da memória, da duração (que é o esforço de criar uma continuidade a partir das descontinuidades do tempo) são a forma como agrupamos as narrativas na coleção. Não são apenas categorias classificatórias, são a forma de perceber tanto os recursos simbólicos expressivos usados pelos narradores nas narrativas orais (gestos, expressões, enredos) quanto a forma como tratamos em imagens e sons tais narrativas, de evidenciar as recorrências na figuração das formas da vida social (SIMMEL, 2004 ). Ao reunir tais imagens, são concebidas as montagens de seqüências, que buscam evidenciar tais formas expressivas.
As seqüências são pensadas a partir das coleções, tem origem em uma narrativa em especial, e demandam uma tradução dos muitos tempos narrados (a narrativa oral, o encontro com o personagem, os eventos narrados) para o tempo cinematográfico, ou seja, demandam uma nova dialética da duração, entre o que será mostrado na seqüência, o que será apenas imaginado pelo espectador. Além da narrativa em destaque escolhida da coleção, buscamos também elementos narrados que complementam a crônica: uma apresentação do personagem e/ou do encontro da equipe de gravação com este, imagens de lugares relevantes para a narrativa, ações que contextualizam o enquadramento do tempo. Assim, configura-se o desafio de manter, numa narrativa que é diacrônica, elementos sincrônicos que articulam diferentes tempos da memória, evocados em diferentes registros sonoros e visuais.
 

Referências:

BACHELARD, Gaston. A dialética da duração. São Paulo, Editora Ática, 1988.
BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. São Paulo, Editora Ática, 2000.
CERTEAU, M. de. A Invenção do Cotidiano. Artes de fazer. Rio de Janeiro, Vozes, 1994.
COMOLLI, Jean Louis- “A cidade filmada”, In- Cadernos de antropologia e imagem, R.J., Uerj, NAI, 1995, N.1, 4
DEVOS, R. A Questão Ambiental sob a ótica da antropologia dos grupos urbanos, nas ilhas do Parque Estadual Delta do Jacuí, Bairro Arquipélago, Porto Alegre, RS. Tese de Doutorado (Doutorado em Antropologia Social). Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, IFCH, UFRGS, Porto Alegre, 2007.
DURAND, G.  As estruturas antropológicas do Imaginário. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
ECKERT, Cornelia; ROCHA, Ana Luiza Carvalho. O Tempo e a Cidade. Porto Alegre, UFRGS, 2005.
GEERTZ, Clifford. Obras e vidas. Rio de janeiro: Ed. UFRGS, 2002.
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1996.
MACDOUGALL, D. Transcultural cinema. Princeton/New Jersey, Princeton University Press, 1999.
RICOEUR, P. Tempo e Narrativa. São paulo, Papirus, Vols. I,II,III, 1994. 
ROCHA, A.L.C. Antropologia Visual, um convite à exploração de encruzilhadas conceituais. In: ECKERT, C. e MONTE-MÓR, P. (org). Imagem em foco: novas perspectivas em Antropologia Visual. Porto Alegre, Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1999.
SIMMEL, G.  Philosophie de la Modernité. La femme, la ville, l'individualisme. Paris, Payot & Rivages, 2004.
VEDANA, V. No Mercado tem tudo que a boca come: estudo antropológico da duração das práticas de mercado de rua no mundo urbano contemporâneo. Tese de Doutorado (Doutorado em Antropologia Social). Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, IFCH, UFRGS, Porto Alegre, 2008.

Nenhum comentário: